quarta-feira, 11 de maio de 2016

Conto de um (Sa)Fado - Parte I

"Fazia tempo que eu estava de olho em você. Morena, com seus 1,70, olhos castanhos num tom de mel. Uma boca carnuda sempre com batom vermelho. Usava uma roupa colada e sedutora pra tirar o juízo de qualquer um.

Meu amigo havia me dito que você era fogo, tinha ouvido isso por aí. Eu duvidei, tinha um ar sensual sim, parecia muito confiante, dessas que sabia que bastava tirar o cigarro da bolsa que, logo apareceria algum cara louco por uma chance com você para acende-lo.

Mas eu ficava ali, parado no meu canto, minha Heineken na mão e cigarro barato na outra. Você ficava lá com toda a pose na mesa ao lado da janela, pedia Martíni e só, era a noite inteira assim. Começamos a trocar alguns olhares*, mas não achava ainda que compensasse investir, me parecia do tipo que queria ser conquistada. E eu do tipo que segue a regra do Christian Grey “eu não faço amor, eu fodo com força”. A diferença entre ele e eu, é que ele é ficção e eu estou aqui, carne, osso e pura safadeza.

Continuei naquele lance só de tentar uma troca de olhar, não queria ainda jogar a sorte pro ar e por tudo a perder. Mas aí fui pego por essa deliciosa surpresa, você se levantou, pagou a conta e veio andando em minha direção. Chegou bem perto do meu ouvido e colocou a mão entre minhas pernas, parece que adivinhou que eu já estava duro feito pedra. E com uma voz bem sensual falou bem ofegante na minha orelha “Aceita uma aventura essa noite?”. Como sei que esse é um golpe baixo, falar assim perto do ouvido só pra excitar, não deixei barato. Você já estava de costas pra mim, te agarrei por trás, bem forte pela cintura, passei minha língua bem lentamente em sua nuca, motivo para deixa – la molhada, falei: “Só se for pra te comer por inteira.” Você me olhou com um sorriso no canto da boca, com um olhar safado. T e a acompanhei até meu carro.

Até aí não tinha visto o tal do fogo que meu amigo ouviu dizerem. Chegamos ao motel, eu já ansioso e sentindo que minhas roupas era uma prisão, queria me livrar logo delas. Mas você com toda destreza me encostou na parede, se apoiou com as mãos em meu meu peito, me segurando contra a parede. Passou essa sua língua quente e macia por todo o meu pescoço e me deu um beijo e disse assim: “Nada de pressa, primeiro eu quero uma massagem, você vai ter que me surpreender e me deixar muito molhada antes de querer alguma coisa comigo”. Oras, se você queria que eu a surpreendesse era isso que eu iria fazer.

Como eu sei muito bem o que faço, primeiro arranquei seus sapatos e joguei para o lado. Aí foi só jogá-la na cama para avançar lentamente sobre seu corpo, passando a mão ainda sobre a roupa e dando beijos. Desabotoar a calça que vestia foi fácil, comecei a tirar lentamente, roçando meu rosto contra essas suas coxas lisas e perfumadas. Você se mantinha concentrada, os olhos fechados e mordia a boca, mas eu já podia prever seus primeiros gemidos.

Terminei de tirar a calça. Agora era a vez de tirar a blusa. Fui subindo passando a mão pelas pernas, beijando as coxas, mas ainda sem chegar perto de onde eu mais queria. Levantei sua blusa e dei mordidas leves na barriga segurando com as mãos sua cintura. Levantei mais um pouco a blusa até a altura do pescoço e dei mordidas em cima de seus peitos, eu sentia seu coração acelerado, batendo forte, sinal de quem estava gostando e eu fazendo do jeito certo.

Tirei sua blusa e joguei ao lado da cama. Ainda não tinha reparado, mas você estava com um lingerie vermelha linda em seu corpo, gostosa demais. Tirei a parte de cima e deixei na cabeceira da cama.

Estava extasiada, respondia a todos meus comandos como se estivesse num transe profundo. Mordia a boca descontroladamente, agarrando firme o lençol.

Pra tirar a calcinha coloquei um pouco mais de emoção, arranquei ela com os dentes, ou melhor, rasguei ela com os dentes, com ela ainda em seu corpo. Agora era a hora da massagem que você queria. Me mandando ir até a bolsa pegar um óleo que carregava lá. Peguei o óleo e voltei pra cama, era um óleo de uva, derramei em minhas mãos, agora pronto para te lambuzar toda. Eu a tinha agora em meu poder, sem roupas, deitada na cama pronta para desfrutar de todo o tesão naquela noite.

Me coloquei entre suas pernas, com minhas mãos segurando firme sua cintura para lhe tirar o controle. Era à hora de cair de boca em você, sentir todo aquele tesão escorrendo em minha língua. Comecei a dar mordidas na lateral da coxa direita, passei para a esquerda, queria fazer um pouco de suspense ainda. E você já louca, esperneando, tentando se livrar de minhas mãos que a segurava. Não só gemia alto agora, gritava palavrões me mandando chupá - la por inteira. Mas para mostrar que ali sou eu que mando, mandei logo calar a boca e a segurei ainda mais forte.

Você estava louca, não conseguia nem abrir mais os olhos de tanto tesão, a respiração descontrolada, ofegante. Mas antes eu queria deixar ainda mais louca, eu decidi. Comecei a usar meus dedos, primeiro só as pontas, massageando bem de leve, a sentindo pulsando em minha mão. Coloquei mais um pouquinho, a sentindo cada vez mais molhada e quente, lutava para se manter firme na cama, gemendo e falando entre uma respiração descontrolada e outra pra chupar logo, não aguentava mais de vontade de gozar.

Agora sim era à hora de em que eu lhe mostraria tudo o que sei. Comecei a te percorrer por inteira com minha língua, sentindo – a molhada e quente. Soprando de leve para se arrepiar por inteira, e logo em seguida usando minha língua para causar uma sensação ainda mais gostosa. Usava também minha barba para faze – la arrepiar, sentia a sua pele se arrepiando toda, do tipo de arrepio que gela até a espinha. Mas isso foi demais, você se contraiu, gemeu alto, agarrou firme o lençol e antes que gritasse de prazer, não a chupei, mas a suguei toda e gozou como nunca. E eu mostrei que eu sei chupar e surpreender."


Por: Josias Gonçalves

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